Trabalhas no sector dos transportes, saúde ou outro que se parares causas grandes transtornos aos teus concidadãos? És funcionário público e queres uma boa desculpa para mais um dia sem fazeres nada? Queres simplesmente chatear o teu patrão?
Então porque esperas? Faz já a tua greve geral! Portugal precisa de baixar ainda mais os índices de produtividade, colabora!
Com a Greve Geral vamos atrasar ainda mais Portugal!
Não fiz greve, hoje, mas já as fiz, quando considerei ser mesmo importante. Estranho apenas estes comentários – a verdade é que desta vez, a greve tem razões válidas. Isto escrevo eu como funcionário público consciente que sou, que me esforço diáriamente para prestar um bom serviço público às populações – é o meu dever, é para isso que sou pago, porque decidi dedicar o meu esforço a fazer deste país um país melhor. No entanto, na corrente filosofia política, sou nitidamente uma sanguessuga que nada faz.
Se, no entanto, achar que portugal é um país moderno num futuro onde só o mercado livre reina e o pouco que restar de público seja de má qualidade e destinado apenas às massas que não contam para estudos de mercado, então sim, compreendo plenamente. Talvez não precise de ir a um centro de saúde quando adoeçe, talvez não ganhe o salário mínimo e tenha dinheiro para enviar os seus filhos para uma escola privada, tida como superior em todos os aspectos apesar de 1)cumprir os programas nacionais, tal como as públicas, 2)ter como professores profissionais menos experientes, mão de obra educativa barata, 3)recusar abertamente crianças com necessidades educativas especiais e afastar alunos indesejáveis, o que as favorece estatísticamente, 4)terem realmente mais e melhores equipamentos para os alunos, uma vez que as escolas públicas estão há dez anos a ser estranguladas financeiramente.
Também creio que o sistema anterior era demasiado permissivo, não recompensava o trabalho daqueles que mais se esforçavam e não punia os muitos abusos. Como funcionário público que nunca meteu um atestado médico para ir de fim de semana, sempre me senti injustiçado ao ver a imagem pública que a minha profissão tem. E os apparitchicks do topo continuam os mesmos.
Não tenho nada contra os privados, nada contra o mercado livre, tenho é tudo contra esta filosofia que visa negar oportunidades em nome do lucro.
Artur,
Antes de mais permita-me uma correcção: quem faz de si um “sanguessuga que nada faz” é o estereotipo que se criou à volta da função pública, tal “corruptos e tachistas” é uma definição dos políticos que só cabe num estereótipo. O mal dos estereótipos é que na maior parte dos casos estão errados.
Dito isto passemos para a parte ideológica da questão e aqui convém lembrar que este artigo está arquivado na secção “parvoíces” e como tal a critica à função pública baseava-se em humor fácil.
Eu sou apologista de que devem existir funcionários públicos. Deviam era ser muito menos. E não devem ter privilégios ridículos.
Queixou-se dos centros de saúde, relembro-lhe que os funcionários que aí encontra também pertencem à função pública. Quando se vai a uma repartição de finanças e for atendido com aquela simpatia característica também é fácil percebermos que aquele é um serviço público.
O Artur é um em poucos, apesar de não o conhecer pessoalmente, já me apercebi que tem orgulho no que faz, e que se esforça para lá daquilo que outro considerariam as suas obrigações. O Artur já fez greve, mas o Artur não costuma fazer greve. O Artur não se limita a esperar que os anos passem para progredir na carreira, o Artur não e o típico professor do estereótipo popular. Por tudo isto o Artur não se devia ter “picado” com este artigo.
E agora o público versus privado. Cada pai deve ser livre de colocar os filhos na escola que quiser. Se puder pagar uma escola privada e achar que esta lhe presta um melhor serviço então que opte pela privada. Mas aqui é que está a grande questão: na privada um pai pode exigir resultados, na pública tem de se contentar com o que tem.
Numa privada existe um gestor que tem de apresentar resultados, se não apresentar bem que pode ir procurar outro emprego. Uma escola pública muitas vezes é gerida por um professor, eleito pelos outros professores, que nem sequer conhecimentos de gestão é obrigado a ter, pode até apresentar resultados miseráveis mas se mantiver meia dúzia de amigos contentes até pode ser reeleito.
Numa privada os professores são avaliados, numa pública todos sabemos que há maus professores que continuam a dar aulas enquanto alguns bons ficam sem colocação.
Haveria muitas mais comparações a fazer, algumas até poderiam ser desfavoráveis ao ensino privado, mas o que eu queria era mostrar que o ensino público tem muito a aprender com o privado.
Já é altura dos professores se deixarem de corporativismos, de largarem esses sindicatos que prejudicam mais a vossa imagem do que os ajudam, e se organizarem por forma a apresentar propostas exequíveis que ajudem a resolver os problemas do ensino em Portugal.
Infelizmente, são os esterótipos que dominam a opinião pública. Na minha profissão, se 999 derem um exemplo de excelência e um fizer porcaria, ficamos rotulados como mil a fazer porcaria. Ideia que nunca anda longe dos meus pensamentos sempre que recebo um encarregado de educação. Estranhamente, para gente tão douta, os professores ainda não se aperceberam da importância de uma boa imagem. Não há tapetes vermelhos no mundo conteporâneo, e ainda bem que assim é. O respeito conquista-se, não se impõe nem vem adquirido com o estatuto.
Não me queixei dos centros de saúde, mas não fui explícito: preocupam-me as racionalizações do sistema de saúde, que parecem estar na prática a desmantelar o sistema de saúde público. Claro que o serviço de finanças de Mafra tem alguns funcionários que fazem da má vontade uma arte… torna-se um bocadinho difícil argumentar a favor do trabalho desenvolvido pelos funcionários públicos tendo em mente a excelência do serviço de finanças…
Há ao mesmo tempo funcionários públicos a menos e a mais. Naquilo que nos interessa, a mim como trabalhador e utente, e a si como utente de serviços públicos, o mais provável é que o número seja muitas vezes insuficiente, como comprovo sempre que tenho a veleidade de marcar uma consulta médica no centro de saúde, para ser depois atendido à pressa por um médico que tem mais algumas dezenas de pacientes para observar. No entanto, subamos um nível – subamos do nível dos funcionários públicos que trabalham directamente com o público, e vamos às tutelas – aí sim, o número de funcionários é excessivo e a produtividade nula, a menos que esta seja medida em resmas de papel gasto e em horas de reuniões inócuas. Algumas das minhas responsabilidades profissionais já me levaram a contactar este segundo nível, e fiquei chocado com a quantidade de “profissionais” que vivem de reunião em reunião, eternamente discutindo políticas e implementações, que são depois remetidas para as escolas. Não imagina – ou talvez imagine ou conheça – a quantidade de projectos etéreos e revolucionários que criculam de gabinete em gabinete, cuja finalidade final, parece-me, é garantir postos de trabalho a assessores, uma vez que sempre que são implementados os resultados aproximam-se do desastroso. No entanto, a maioria das racionalizações governamentais estão a ser feitas ao nível do atendimento ao público.
Não entro muito nos argumentos dos direitos e dos méritos. Se estas ideias mexem comigo, é porque não acredito piamente em nenhuma das duas grandes versões – defendo os sindicatos e o seu papel, mas discordo com as suas políticas e ideologias que apesar de nobres, são desadequadas à época contemporânea. Quanto às políticas governamentais, pode-se dizer que estou a ser vítima da praga chinesa – tive aquilo que pedi – mudança. Mas a mudança foi para lá do imaginável. Concordo que a inércia da função pública, aliás, a inércia da mentalidade nacional, que ultrapassa largamente a esfera da função pública, tinha de mudar, e a empurrão. Mas a coisa afunda-se na ideia de mérito pessoal e profissional a sustentar um sistema de quotas economicistas. Concordo com maior rigor na avaliação de professores e outros funcionários, concordo com maiores níveis de exigência, concordo com a punição de abusos de privilégios. Se somos pagos para prestar um serviço, é nossa obrigação prestar um bom serviço. E isso é tão simples – basta, em muitos casos, um sorriso que desarma uma turma mais aguerrida ou um encarregado de educação que vem à escola questionar o porquê da prestação escolar do seu educando. Claro que também convém haver esforço e profissionalismo, sempre com bom senso. Não sou um profissional extraordinário. Na verdade, falando da minha àrea, são mais do que muitos os docentes que conheço que se esforçam pelos seus alunos, que desenvolvem a sua actividade com um altíssimo nível de profissionalismo num ambiente de trabalho caótico e de poucos recursos. O mesmo se passa noutros sistemas da administração pública – os enfermeiros e polícias têm queixas e dedicações muito semelhantes às nossas, para citar casos meus conhecidos. Agora, quanto às repartições de finanças, aí já não garanto nada….
Público Vs Privado? Para mim, essa questão não se coloca. A questão é Público e Privado. Cada pai sabe o que quer para o seu filho, é a sua prerrogativa indiscutível como pai. Poderia desviar a conversa para a elevada percentagem de pais que são incapazes no que respeita aos filhos (acredite que é maior do que imagina), mas não vou por aí – existem, mas não são a maioria. Mas quero combater a imagem nos media de escola pública=incompetência e escola privada=excelência. É óbvio que os resultados estatísticos das públicas em relação às privadas beneficiam largamente as privadas. Porquê? Muito simples: uma escola pública tem a obrigação de assegurar oportunidades a todos, enquanto que uma privada não. Uma criança numa escola privada faz parte de uma turma homogénea, em que as crianças estão sensivelmente ao mesmo nível sócio-económico e cultural. Numa escola pública isso não acontece. As escolas privadas recusam abertamente crianças com dificuldades comportamentais ou de aprendizagem, a menos que sejam dedicadas a esse tipo de crianças. Uma escola pública não o pode (nem o deve) fazer. O que significa que duas turmas do mesmo ano do mesmo nível de ensino, uma de escola pública e outra de escola privada, são vastamente diferentes. A turma da escola pública é desigual, e sofre as vicissitudes de um sistema de ensino que tenta responder por igual a tudo – os bons e os médios alunos têm de andar ao passo dos com necessidades educativas especiais ou dos com problemas de comportamento. Como exemplo prático, posso relatar que alguns encarregados de educação da minha corrente direcção de turma planeiam retirar os filhos da escola pública e colocá-los num colégio privado. Sublinham sempre, coisa que me deixa com algum orgulho, que tal decisão não é por minha causa ou pelos meus colegas. Referem sempre que na outra escola há disciplina. E eu compreendo-os: 50% do meu trabalho como professor público é passado a controlar comportamentos desviantes. Se não se perdesse tanto tempo a controlar comportamentos, muito mais se poderia fazer. Agora, uma escola privada, desobrigada como está de assegurar igualdade de oportunidades, resolve esses problemas sumáriamente.
Os concelhos executivos estão sobrevalorizados no que respeita ao seu real poder. Na prática, o CE limita-se a aplicar directivas ministeriais, algo que o faz a custo, uma vez que estão perfeitamente submergidos em directivas (vindas dos tais gabinetes onde pululam tranquilos funcionários que navegam de reunião em reunião). Podia contar-lhe um exemplo de incompetência ministerial recente, torneada com algum esforço, mas não o faço por questões de confidencialidade. Apesar disso, os executivos lá dão a volta, lá vão gerindo o barco. Note-se que para assumir o cargo de presidência do executivo é desde há alguns anos obrigatória a formação em gestão e administração escolar. As eleições são muitas vezes reconduções, precisamente por causa das provas dadas pelos docentes que prestam serviço nos executivos. Já lá vão os tempos dos tachos e dos amigalhaços, felizmente, embora reconheça que ainda resistam alguns alapados. Mas estão em vias de extinção, infelizmente com grandes probabilidades de ressurgirem com a história dos professores titulares…
Um factor paradoxal na exigência dos encarregados de educação é que funciona ao contrário – os encarregados de educação exigem e questionam mais na escola pública do que na privada. A razão é simples, é uma questão de imagem: a escola privada apresenta um ambiente de disciplina e rigor, que contrasta com o caos e falta de rigor sistémica do sistema de ensino público.
Pessoalmente, não temo avaliações – o meu trabalho fala por mim. Temo sim os avaliadores. O sistema anterior, apesar das suas inegáveis falhas, tinha uma qualidade fulcral – era igualitário, assegurava os mesmos critérios a nível nacional. O mal estava na falta de rigor dos critérios. O novo sistema atomiza a responsabilidade do nível nacional para o nivel local, onde a transparência dos critérios desaparece. Mais uma vez, por questões de confidencialidade, não posso falar muito… mas sei de casos na nossa região (não no nosso concelho, felizmente), em que a avaliação de docentes está baseada em critérios no mínimo difusos. Não abona muito na inteligência de quem os definiu, mas serão esses a avaliar…
Não fiz greve, por duas razões (bem, três, mas a terceira prendeu-se com os arranjos no carro que o meu chorudo salário de professor me permite manter- um glorioso 205 XAD já teenager): porque só as faço quando considero realmente importante – aderi à recente greve de dois dias porque considerei que era a altura certa, não agora com os factos consumados, e porque me sinto mal representado pelos sindicatos. Em época eleitoral, pactuaram abertamente com aqueles a cujas políticas agora se opõem, em vez de agirem com prudência. E posso sempre mencionar o escândalo que é o pulular de sindicatos na minha profissão. Nunca me dei ao trabalho de os contar, mas são quase tantos quantos os grãos de areia na praia…
Propostas exequíveis para ajudar a resolver os problemas do ensino em portugal? Muito simples, deixem-nos trabalhar. Não nos sobrecarreguem com políticas anódinas emanadas das torres de marfim que tentam dobrar a realidade para se adequar às teorias.
E agora uma resposta carregada de pimenta:
Mas se simplesmente os deixarem trabalhar não se vão queixar que não vos dão orientações e/ou condições para o fazer?
Eu não acredito que se possa ter um sistema de ensino funcional sem uma política de ensino. Em Portugal ainda não se criou uma política de ensino que funcione, e é aí que, principalmente, os professores têm de fazer propostas exequíveis.
Sobre os CE, eu não percebo porque é que existe um concurso nacional de professores em vez de serem as escolas a contratar. Uma maior autonomia das escolas em conjunto com uma gestão responsabilizada – folgo em saber que “para assumir o cargo de presidência do executivo é desde há alguns anos obrigatória a formação em gestão e administração escolar” – trariam com certeza melhores resultados.
Ui! Essa doeu… foi tiro certeiro. Infelizmente, os professores enquanto classe têm um gigantesco defeito (para além da lamechice). Parecem ser incapazes de dar um passo sem aprovação superior… o que é perfeitamente paradoxal em profissionais que se dizem promotores da autonomia dos alunos. E então, a autonomia enquanto profissionais? É o legado de décadas de mentalidade retrógrada.
Concordo. A falta de uma decisão sobre as políticas de ensino é o grande travão ao sistema de ensino português. Abundam teorias, abundam opiniões superiormente informadas, abundam estudos inspirados em sapiência. O resultado são inúmeras revoluções no ensino nacional. Na década que já levo de ensino assisti a duas e estou a viver a terceira… com este nível de estabilidade decisória, é impossível trabalhar para o futuro.
Defendo os concursos nacionais. São frios, desumanos, reduzem a pessoa a um número. Mas por isso mesmo são isentos. As possibilidades de fraude são diminutas. A menos que o lugar fosse expressamente guardado para concurso administrativo, ou que o professor falseasse a sua situação com atestados, era impossível tornear as regras do concurso. Agora, com as contratações de escola em escola, abre-se a possibilidade da falta de isenção, do lugar reservado para o amigo do presidente do CE. Mas isso já é uma realidade: a partir deste ano, apenas a colocação principal, para setembro, será assegurada pelo ministério – que já o fez, através dos concursos plurianuais. As chamadas necessidades residuais – licenças de parto, docentes em plurianualidade retirados dos seus lugares pelas mais diversas questões, já estão a ser feitas localmente… com resultados assustadores.
Autonomia das escolas? Bem gostaríamos, mas o ministério, sempre célere em anunciar maior autonomia, na prática afoga as escolas com directivas superiores. Um excelente exemplo são os sites moodle de e-learning. Mantidos até agora em servidores por centros de competência a nível regional, que se reúnem com as escolas e as deixam configurar os moodles de acordo com as sua necessidades e objectivos, brevemente poderão deixar de ser administrados localmente – o ministério já anunciou a decisão de centralizar os sites moodle, medida que para mim se assemelha à loucura – se o trabalho já está a ser bem feito a nível local (digo, regional), para quê centralizar, com todos os problemas de escala a isso adjuntos? Um dia destes explico melhor o que é o moodle.
Folgo em saber que ainda há quem se dedique à vida política em interesse do país. É bom saber que não estamos sós, nos vários campos onde ainda há pessoas que acreditam poder trabalhar para um país melhor.
Next round?
Quando começamos a estar de acordo fica mais difícil encontrar matéria para os rounds seguintes, mas ainda assim tenho de dizer que me assusta esta premissa de que os concursos por escola seriam martelados por forma a servir os amigos. Uma solução poderia ser a escolha das candidaturas ser feita ao Conselho Pedagógico. E mais uma vez volto à gestão por objectivos, um CE obrigado a apresentar resultados só o conseguiria fazer se os seus amigos fossem realmente bons, e aí não vejo grande mal em se escolher os amigos.
Lamento a demora na resposta, mas a falta de tempo assim obrigou.
Pois, fica difícil. Mas é natural que assim aconteça. A menos que se creia piamente que uma discussão é uma defessa assanhada de um campo de pensamento que recusa a possibilidade de existência de outras formas de ver e de pensar.
É precisamente o que acontece: as escolas publicitam as vagas residuais, os CEs recolhem os candidatos, os elementos do pedagógico entrevistam os canditados. Tudo isto é ratificado pelo CP. Parece um bom sistema, agora multiplique-se pelos grandes números de candidatos que concorrem às vagas, muitas vezes apenas com o fim de acumularem tempo de serviço – as necessidades medem-se, por vezes, em períodos de quatro semanas. Por vezes, o processo de contratação pode demorar mais tempo do que a duração do contrato. Resultado: o sobrecarregar de orgãos de gestão já de si sobrecarregados. Já para não falar das eternas hipóteses de manipulação do processo. As decisões tomadas no final de longas reuniões nem sempre são as mais bem pensadas… Seria mais simples que uma entidade exterior – no caso, o ministério, ou no caso inglês, agências de colocação de professores – perante a existência de uma vaga, devidamente comunicada pela escola, assegurasse o preenchimento dessa vaga a partir de um quadro de professores. Desde que haja acreditação e transparência de critérios, não há razão para que não seja uma empresa a gerir um sistema de colocação de professores. Deixar a colocação nas mãos de entidades com agendas políticas – como, por exemplo, câmaras municipais – é que me parece abrir o campo a atropelos. À partida, a tutela ministerial assegura este processo, mas mais uma vez sublinho que poderia ser uma entidade privada (desde que sujeita a critérios transparentes, públicos e isentos). Os CEs e CPs poderiam ratificar este tipo de colocações.
Bem, mas esta é uma ideia para veicular bem longe de salas de professores… senão não sairia de lá vivo.