Estive a actualizar a página “Sobre” e uma vez que este blog passou a ser a página de entrada do meu site pessoal decidi concluir o que tinha começado aqui. Confesso que escrever sobre mim na terceira pessoa foi um exercício interessante.
O Autor
Nuno da Costa Ferro nasceu a 3 de Fevereiro de 1982. Em 1987 fez uma tremenda birra para que os pais lhe dessem um computador. Denotando uma tremenda persistência conseguiu um Timex 2048 onde, ainda sem saber ler ou escrever, aprendeu a teclar «load “”» e mais tarde deu os primeiros passos na linguagem BASIC.Após um ano de «load “”» chegou o tempo de enfrentar o primeiro ano escolar e durante 4 anos foi aluno da “D. Leonor”, foi por esta altura que se apercebeu que uma carreira futebolística não seria promissora e, após ter apagado o programa de facturação da empresa do pai por engano (pensava que estava dentro de uma disquete mas tinha-se esquecido de teclar “a:“) descobriu que a sua verdadeira vocação poderia ser a informática.
Durante a adolescência foi dando uma mãozinha na loja do pai: programava registadoras (nunca a tabela ASCII lhe esteve tão bem na memória como naqueles tempos), montava uns computadores e dava a assistência.
Em 1996 teve o primeiro contacto com a Internet e mais tarde com Linux, aqui começaram as grandes contas de telefone. Como a vontade de comunicar era grande, e para tentar baixar as contas do telefone, em 97 fui buscar os velhinhos rádios CB do pai e só descansou quando teve equipamento que lhe permitia falar para outras partes do mundo.
No 9º ano teve a primeira aventura no Associativismo, perdeu depois de perceber que dois AA com o topo arredondado fazem um B, não se importou, os que ganharam também eram seus amigos e acabou por dar uma mãozinha na organização das festas. Não havia muito mais para a Associação de Estudantes de uma EB2+3 fazer.
No secundário a escolha só podia ser uma: Curso Tecnológico de Informática. Diziam-lhe que era uma má escolha porque esse curso era para quem não queria seguir para a universidade, o sentido prático dizia-lhe que as disciplinas técnicas seriam uma forma fácil de subir a média à medida que aprendia algo que realmente lhe interessava.
No 12º ano deu-se nova aventura no Associativismo, enquanto as outras duas listas eram constituídas maioritariamente por pessoas da Ericeira ou de Mafra, optou por juntar pessoas das várias localidades e encabeçou a Lista M. Por ser uma composta por pessoas pouco populares a Lista M ficou-se pela primeira volta, mas alguns dos seus membro acabaram por integrar a AE.
Ainda no mesmo ano, por ser subdelegado de turma foi a uma reunião, depois de não lhe agradar o perfil dos que a custo se voluntariaram para o cargo e de uma discussão acesa com o vice-presidente do Conselho Executivo, saiu de lá eleito representante dos alunos no Conselho Pedagógico com apenas um voto contra.
No final do ano tanta actividade e, sobretudo, algum desleixo tiveram um preço a pagar, Matemática e Física ficaram por fazer. Os pais impuseram-lhe condições muito simples: ia trabalhar a sério na loja enquanto não estivesse nas aulas. Não aceitou, sabia que não se ia entender a trabalhar com o pai.
Depois de alguma pesquisa na Internet, encontrou o primeiro emprego a paginar as edições online das revistas da Ferreira & Bento. O tédio do copy/paste e o baixo salário não lhe agradaram e pouco tempo depois demitiu-se, estava quase certo num trabalho de 3 meses a administrar um servidor web. Essa experiência valeu-lhe para conseguir trabalho como Administrador de Redes na Neurónio, ao fim de um ano a empresa faliu e aceitou as funções de webmaster na Rádio do Concelho de Mafra.
Por esta altura uma amiga convence-o a ir com ela à sede da JSD, da qual já tinha sido militante embora nunca activo. Uma noite a dobrar circulares e de boa conversa foram o suficiente para o fazer voltar. Meses mais tarde desenvolveu o primeiro site da JSD Mafra e nas eleições seguintes passou a integrar a Comissão Política como Director de Informação.
Entretanto a vida profissional sofreu um revés, ao ser chamado para o Serviço Militar Obrigatório a sua estadia na RCM , sempre acordada como temporária, prolongou-se durante mais uns meses pois não valia de nada procurar outro emprego sabendo que Agosto seria incorporado.
Chegou Agosto e com ele a carta que até hoje diz ser a que mais gozo teve em receber, havia sido dispensado do SMO. No próprio dia começou a enviar CCVV e ao fim de uma ou duas semanas começava a sua primeira experiência como programador na NFive, onde ainda hoje se mantém.
Talvez ainda acrescente mais qualquer coisa relativa à minha experiência na política.
“Nuno da Costa Ferro nasceu a 3 de Fevereiro de 1982. Em 1987 começou uma tremenda birra que ainda dura nos dias de hoje” 😛
Então… e gajas?
Não há gajas?
Bruno, não estou a dizer que é mentira, mas o Akismet considerou que era spam…
santoespírito, as “gajas” não são para aqui chamadas.