Planeta Mafra

E antes de dormir uma nota rápida sobre o Planeta Mafra.

Temos dois novos bloggers, o Sérgio Agostinho, que ainda não encontrou inspiração para escrever mais, e o João Nobre, que finalmente decidiu aplicar a sua prosa num espaço seu.

E já agora, este ano o Planeta já regista mais de mil e setecentas visitas, cerca de metade do total, sendo que 63% são de visitantes recorrentes.

Os 11 dólares que rendeu, desde o início, em publicidade é que não servem de ajuda aos custos com o servidor, parece-me que ninguém tem interesse em clicar na publicidade que o Google escolhe para lá. Só me hei de preocupar com isso quando chegarmos aos 5000 visitantes por dia, até o Planeta Mafra não estorva os outros sites que suportam o servidor.

Pequenos grandes cobardes

Subscrevo na integra o artigo que o Henrique Burnay assina no 31 da Armada, do qual saliento este excerto:

O que me faz confusão não é facto de haver tantos anónimos nas caixas de comentários, é a banalidade do que justifica o seu medo que me faz impressão. Eu compreendo que um membro do governo use do anonimato para desancar no colega do ministério do lado (é pouco corajoso, mas compreende-se de que tem medo), ou que um empregado da Sonae não queira ser apanhado a criticar a OPA. Goste-se ou não, compreende-se o que temem. Mas nas caixas de comentários não. Na maior parte dos casos são comentários “banais”. Gente que discorda, que concorda, que insulta um pouco, mas, na grande maioria dos casos, nada que dê direito a despedimento, espancamento ou infâmia. Não há uma única ameaça de consequência, pelo que nem de cobardia se trata. Têm medo de quê? Temo que seja deformação profunda.

Só ainda não sei se me desilude mais esta falta de coragem de dar a cara ou a cobardia de criticar uma pessoa, ou o que ela escreveu, sem se referir a ela.