Obrigado a todos, por assinarem e por acreditarem, mas acima de tudo por me apoiarem!
Vocês sabem quem são, e eu não me hei de esquecer.
1 vitória já está, venha a segunda!
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À ideia de José Sócrates ser um demagogo da quinta casa que constantemente entretém o opinião pública com questões completamente acessórias, entretanto é bom que Portugal ganhe à Inglaterra no sábado para ninguém ligar ao fecho da Opel na Azambuja, já eu me começo a resignar, mas um Primeiro-Ministro fazer publicidade a um produto de uma empresa como se este fosse a melhor coisa desde o pão fateado sem côdea é completamente ridículo!
O primeiro-ministro explicou que o VIACTT é “um projecto emblemático” do Plano Tecnológico, com preocupações de “universalidade” e “democratização das tecnologias de informação”.
in Público (2006-06-28, página 43)
Vamos então desmontar esta farsa:
Sobre o serviço em si recomendo a leitura deste artigo no Gildot onde são dissecadas algumas questões relativas à segurança deste serviço, entre as quais destaco este ponto dos termos de serviço:
2.10. O TITULAR é responsável pela utilização do serviço, a qual, ainda que efectuada por terceiros, com ou sem autorização do TITULAR, se presume, para todos os efeitos contratuais e legais, efectuada por este.
É bonito ver-se os CTT a livrarem-se de qualquer responsabilidade caso exista uma falha de segurança no seu serviço que seja explorada por terceiros.
Com este serviço, e segundo o presidente dos CTT, Luís Nazaré, as empresas que aderirem ao VIACTT poderão reduzirem média entre 30 e 40 por cento os custos normais do serviço postal tradicional.
in Público (2006-06-28, página 43)
Fantástico! E ainda por cima os CTT não perdem o seu negócio, sim porque se o governo legislasse no sentido de as empresas poderem utilizar o correio electrónico (vulgo e-mail) convencional para enviar estas mesmas informações, desde que fosse garantida a autenticidade das mesmas através de certificados digitais como já acontece com os advogados, os CTT ficavam a chuchar no dedo e as empresas podiam reduzir em doses percentuais muito mais elevadas os seus custos, uma vez que apenas teriam de suportar custos administrativos e de manutenção da plataforma informática que actualmente já possuem.
Na Grécia antiga tivemos um Sócrates filósofo, no Portugal moderno(?) temos um Sócrates que gosta de reinventar a roda…
Próxima paragem da demagogia tecnológica: NetEmpregos.